Medo

Medo

Medo. E se você for mais esperta que ele?

Eu estou falando do medo. Do sentimento que te paralisa diante dos desafios. Ou que te faz fugir de ameaças fantasiosas que existem apenas na sua mente.

Quando você deixa esse sentimento dominar a sua racionalidade, você desbota as cores da sua própria vida. 

Parece confortável, mas é triste.

É triste que você venha deixando de viver tantas coisas lindas. É triste te ver perdendo para um sentimento que deveria estar sendo o teu maior aliado.

Que tal abraçar esse medo?

Que tal trazê-lo para perto e dizer pra ele bem baixinho: 

“Obrigada por tudo o que você já fez por mim, e por todas as vezes em que você tenta me proteger. Mas agora, descanse um pouquinho. Eu sei me cuidar.”

Pense numa situação que lhe gera muito medo. É essa! É ela que você deve viver. É nesse território que você deve entrar. É aí que estarão suas maiores conquistas e maiores aprendizados.

Eu tinha muito medo de não conseguir me sustentar sozinha. Eu tinha pavor de não conseguir dar a meu filho a vida que ele merece. De ser falha como provedora e como mãe. Até que optei por enfrentar: Eu me coloquei no território do incerto, após um divórcio e uma dissolução societária que me deixaram com mais de R$300.000 em dívidas. 

Eu estava sozinha para tocar o barco. E estava começando a experimentar as tormentas, pasmem: com o coração em paz!

A escolha é sempre sua.

Somente sua.

Quando você decide deixar o medo de lado e entrar no campo de batalha, percebe quantos temores eram ilusórios. Mentiras que você contava a si mesma para se manter onde estava, mesmo estando infeliz.

 

Lembre-se: o medo não é real. Você pode senti-lo fisicamente sim. Pode sentir o aperto no peito, o encolhimento dos músculos, o encurvamento das costas, a respiração ofegante… Mas a realidade é aquilo que está a sua frente, e não dentro de você.

 

E, deixa eu te dizer? Essa realidade não tem nem metade dos monstros que você imaginava que teriam.